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Saúde


Importante saber...
  • O tempo de vida: de 5 a 8 anos, mas podem viver até os 12 anos;
  • Maturidade sexual: entre 4 a 8 meses de idade;
  • Tempo de gestação: varia entre 41 a 42 dias;
  • Peso ao nascimento: os filhotes recém nascidos pesam entre 8 e 10 gramas aproximadamente;
  • Abertura dos olhos: geralmente entre 21 a 37 dias de vida;
  • Temperatura retal: de 37,8 a 40 graus Celcius;
  • Frequência Cardíaca: de 180 a 250 batimentos por minuto; e,
  • Frequência respiratória: de 33 a 36 movimentos por minuto. 
Fonte: Web Animal.



Prevenção:

Anualmente você deve levar seu companheiro(s) ao veterinário, até completarem 4 anos de vida, após esta idade ele deverá ser atendido a cada 6 meses. 
As consultas de rotina incluem exame clinico completo e alguns exames laboratoriais como exame de fezes e glicose sanguínea.
As vacinas devem seguir rigorosamente a "carteira" de vacinação, serem específicas ou recomendadas para os Ferrets e, serem repetidas anualmente.



Vacinas:

O Ferret deve ser vacinado contra duas doenças: a CINOMOSE e a RAIVA.
O único profissional habilitado para examinar e vacinar seu animal é o Médico Veterinário ESPECIALIZADO em animais silvestres e o mais importante, que tenha experiência com Ferrets.

O que é importante é sempre identificarmos os principais agentes causadores de doenças aos nossos cães e gatos, potenciais agentes causadores de doenças à nossos Ferrets. Apesar de sofrerem de doenças muito particulares, não são de nossa fauna portanto, ao deixá-los expostos a possíveis patógenos de outras espécies podemos afetá-lo.




Cinomose:
Fonte: Pet Place

Cinomose é um vírus transmitido pelo ar que, sem vacinação, é quase sempre de 100% fatal. Cinomose pode ser contratado a partir de uma variedade de superfícies e fontes; grama ou seja, ervas daninhas, árvores, arbustos, ou animais que entram em contato com. O período de incubação pode ser de até 10 dias de duração, de modo que é importante isolar quaisquer novos animais de estimação da casa até que tenha passado. Algumas pessoas acreditam que, se eles sempre manter seus animais de estimação dentro de casa que nunca vai ser exposto a cinomose. Isso simplesmente não é verdade, porque a qualquer momento você se aventurar fora de sua casa e de volta, você carrega todos os tipos de germes em seus sapatos e pode de fato estar expondo seus animais de estimação a vírus mortais. É melhor vacinar.





Parasitas:

Parasitismo gastrointestinal não é tão comum em ferrets quanto em cães e gatos. Podemos encontrar os seguintes endoparasitas em exames de rotina (exame de fezes):
- Isospora sp: pode ocorrer em ferrets jovens, geralmente esta infecção e subclínica, mas podem ocorrer casos de diarréia sanguinolenta;

Giardia sp: geralmente é observada em ferrets que foram expostos a cães ou gatos infectados;
Cryptosporidiosis: pode ocorrer em grande quantidade em animais jovens;


Outros parasitas:

- Otodectes cynotis: parasita do ouvido que pode acometer cães, gatos e outros animais;

Dirofilaria immitis: importante parasita que acomete o coração;
Ctenocephalides sp: pulga que pode causar anemia em infestações crônicas.

OBS: nunca esqueça que exames de rotina são essenciais para a identificação desses parasitas!

Referências:
HILLYER, E.; QUESENBERRY, K. Ferrets, rabbits, and rodents: clinical medicine and surgery. Philadelphia: W. B. Saunders company, 1997.





Virais:

Influenza: é uma zoonose, podendo ser transmitida ao homem, porém, é mais comum ser transmitida do homem para o ferret.
A influenza é uma doença do trato respiratório alto, podendo levar o animal à anorexia, com febre alta, corrimento nasal, espirros, tosse e conjuntivite. Em alguns casos o animal pode ser acometido por uma otite purulenta.
Essa enfermidade se manifesta de forma mais grave nos animais mais jovens, podendo levar a uma pneumonia bacteriana secundária.
Tratamento: o animal deve ser internado devido à dificuldade que os proprietários relatam em administrar medicamentos. A hidratação é muito importante, utilizando Gatorade* ou Pedialyte* que são mais palataveis ao ferret. A alimentação também é muito importante, sendo que, em casos mais graves, recomenda-se a alimentação parenteral.
Para tosse e espirros constantes deve-se utilizar um anti-histamínico.
Caso não exista uma infecção secundária por bactérias, não há necessidade da utilização de antibióticos.

Cinomose: doença que acomete os canídeos. É muito grave para o ferret, sendo que o óbito ocorre em 100% dos casos.
A sintomatologia é a mesma apresentada em cães, com acometimento respiratório, gastro-entérico e do sistema nervoso. A hiperqueratose que aparece em alguns cães acometidos pela cinomose também pode aparecer nos ferrets.

Raiva: a mortalidade é de 100%, sendo os sintomas os mesmos que acometem os cães. A vacinação é obrigatória.

Doença Aleutiana: a doença aleutiana é causada por cepas de um parvovírus e transmitida através do contato direto ou de fomites contaminados com fluido corporal infectado.
O período de incubação pode atingir até 200 dias.
Os sinais clínicos são extremamente variáveis e incluem paresia posterior, paresia anterior com emaciação, fezes escuras, letargia e incontinência urinária. A anorexia não é observada. Pode ocorrer, também, uma edemaciação lenta sem sinais neurológicos.
Não existe tratamento. A eutanásia é recomendada em todos os animais que apresentam sintomatologia clínica.

Bacterianas: Enterites, gastrites (helicobacter), pneumonias, cistites e etc. Devem ser tratadas com antibióticos de acordo com o agente etiológico, além da medicação de suporte.

Doenças gerais: Os ferrets podem ser acometidos por sarna sarcóptica, otodécica, pulicilose, dermatites, doenças fúngicas e outras comuns aos cães e gatos.
Para a pulicilose, podemos utilizar o Frontline.
O prolapso de reto pode aparecer devido a uma alimentação inadequada. Deve-se manter a porção prolapsada limpa, descobrindo e corrigindo a causa. Em casos mais severos, a intervenção cirúrgica é indicada.
A perda de pêlos, sem alopecia, pode ser considerada normal em estações mais quentes do ano. Porém, os ferrets costumam apresentar queda de pêlos devido ao stress.

Neoplasias: As neoplasias costumam acometer os ferrets entre 4 e 7 anos de idade. Os adenomas, insulinomas, linfomas e adenocarcinomas gástricos são os mais comuns.

Insulinomas: os tumores das células beta pancreáticas chegam a acometer 30% dos ferrets com mais de três anos. Observa-se letargia, depressão, olhar infinito, paresia posterior. O animal pode chegar ao coma com a progressão da doença. A hipersalivação e a náusea (fricção da boca com as patas) também podem aparecer.
Tratamento: por ser uma doença progressiva, exige monitoramento constante. A cirurgia de remoção é somente paliativa. Deve-se evitar alimentos com excesso de açúcar e administrar 1/8 a 1/4 de colher das de chá de levedura de cerveja a cada 12 horas.
Em casos mais avançados, administrar prednisolona (0,25 a 1,0 mg/kg ao dia, divididos em duas tomadas, elevando até 4,0 mg/kg ao dia.
Para hipoglicemia: utilizar mel na gengiva e oferecer alimentação rica em proteínas.

Parasitas Internos: Apesar de serem mais raros, os parasitas internos mais comuns são o Toxocara, o Dipilydium, e a Dirofilária. Sendo o seu tratamento o mesmo que o empregado em cães, podendo tratar com praziquantel, pirantel e febantel o Toxocara e o Dipilidium e utilizar Cardomec* como preventivo para a Dirofilária.
A coccidiose também costuma acometer os ferrets.

Doença Adrenal: A disfunção da glândula adrenal se manifesta de forma diferente daquela comumente vista nos cães e gatos. A Síndrome de Cushing não é visualizada, não havendo aumento dos hormônios sexuais.
Sintomas: Há uma alopecia simétrica bilateral e progressiva, iniciando sempre na ponta da cauda, progredindo cranialmente e causando atrofia dos folículos pilosos. Nas fêmeas há uma aumento vulvar seguido de um corrimento mucóide. Observa-se prostração, o abdomen se apresenta pendular, há o surgimento de ginecomastia, atrofia muscular e prurido intenso. Os machos costumam ficar agressivos.
Diagnóstico: é realizado principalmente através dos sintomas clínicos.O hemograma demonstra anemia arregenerativa, trombocitopenia. O teste de estimulação hormonal pode ser realizado, mas ainda não há padrões bem estabelecidos.
Tratamento: adrenalectomia uni/bilateral. Tratamento medicamentoso: Mitotane - 50 mg PO, sid/ por 1 semana e depois a cada 3 dias. Acetato de leuprolida 500 mcg/mês.


Fonte: REDEVET







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